top of page
Slide1
Slide4
Slide3
Slide2
Slide5
Slide7
Slide8
Slide6
Slide9

LINHA AZUL

DIAS E HORÁRIOS DAS PESQUISAS DE CAMPO:

03/OUT E 28/OUT, DAS 13H AS 16H

DINÂMICA DE INSPIRAÇÃO ETNOGRÁFICA:

DIVIDIDOS EM DUAS DUPLAS. AMBAS PERCORRERAM A LINHA COMPLETA. OS APONTAMENTOS FRUTIFICAM DE ANOTAÇÕES E REGISTROS FOTOGRÁFICOS.

DINÂMICA DE ENTREVISTAS:

NAS ENTREVISTAS, SEGUIRAM COM AS MESMAS DUPLAS, MAS DESSA VEZ CADA DUPLA PERCORREU UMA METADE DA LINHA. SEGUINDO RECOMENDAÇÕES, UMA PESSOA DA DUPLA ENTREVISTAVA E A OUTRA ANOTAVA.

Na Linha Azul, logo de princípio ao entrar no vagão do metrô, foi possível ter contato com diversos marreteiros, dentre todos um foi visto por cerca de três vezes com uma variedade de produtos como: acessórios de aparelhos eletrônicos, porta documentos, chocolates e até mesmo um relógio inteligente; perceptível também foram as artes, mais especificamente a música durante o trajeto, esta que possibilitou que a mesmice da sonoridade fosse substituída por um único músico. Os passageiros eram muito diferentes um do outro, imersos em seus celulares, outros em seus livros e aqueles que aproveitavam os espaços vazios para descansar.

Os usuários da Linha se locomoviam como uma espécie de cardume e uma pequena parcela de passageiros que se tornavam os mais destacáveis, visto seus comportamentos calmos e observando à sua volta; as vestes eram claramente focadas no conforto: jeans, camiseta, moletom. Destacavam-se os estudantes em meio à multidão transeuntes – especificamente das estação Vila Mariana e Ana Rosa – e das profissionais de enfermagem.

Os espaços que diferente de outras linhas eram desaproveitados, particularmente na Linha 1 eram ocupados dos mais diversos comportamentos, porém de modo a grande maioria estar conectada com o mundo, mas desconectados com o ambiente daquela realidade; mais adiante os comércios que se utilizavam de maquininhas de cartão como um de seus métodos de pagamentos, os que consumiam suas marmitas em cantos escondidos, porém visível o “confronto” pela busca desenfreada por tomadas e a “dança das cadeiras” para conseguir um espaço para se sentar e descansar. A Linha Azul impactou com a falta de banheiros disponíveis, a quantidade numerosa de câmeras de vigilância, a presença de espaços de acesso restrito era numerosa, e a batalha presente contra os vendedores ambulantes que relataram: “aqui busco sustento e mesa cheia”. As lojas mais focadas em itens de vestuário, calçados, bolsas, eletrônicos, cosméticos, curiosamente a alta quantidade de vendas de doces, entre outros itens presentes nas estações Ana Rosa, Vila Mariana, Sé e Liberdade.

O contato mais exploratório com a Linha permitiu a viés para além daquele padronizado do metrô, no entanto com o aumento da sensação de que já se encontrasse no local antes, em meio as paredes e chão acinzentados e vagões prateados, ao qual permitiu o conhecimento de terras distantes e não conhecidas anteriormente.

bottom of page